sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Não tenho tempo...

Uma pequena lição....Vale a pena ler

Eu não tenho tempo...


Ano passado, final de 2008, quando estive em uma visita a ESAG Júnior (Empresa Junior de Administração e Economia da UDESC), conheci o presidente da mesma, o rapaz era muito amigável, caracteristica dos Empresários Juniores. Atendeu-me e mostrou a empresa que é referência no Movimento Empresa Júnior Brasileiro com mais de 30 membros atuantes diariamente. Além da presidência da empresa ele cursa, é claro, a faculdade de Administração da ESAG - UDESC, reconhecida iternacionalmente na área. Não obstante ele concomitantemente fazia ainda uma outra faculdade, Ciências da Computação na UFSC. Isso já bastou para me impressionar, mas permaneci calado.
Pergunta daqui, pergunta dali, descobri que era comum o pessoal fazer duas faculdades! Ai encontrei um moço que fazia Engenharia na UFSC, ADM na ESAG e exercia seu trabalho diário na Empresa Junior. Comecei a ver que meu conceito de "não ter tempo" estava sendo confrontado. Conheci ainda outro membro que além de ADM na ESAG e Direito na UFSC estava realizando uma atividade que era nada mais que implementar ISO9001 na Empresa Júnior por um método inédito no Brasil, que nem tradução para o português tinha ainda. Uma pessoa muito animada e realmente empenhada em seu projeto, não me deixou dúvidas de que sentia prazer no que fazia (há, ele também estava namorando). Não pude mais me conter, perguntei-lhe: - Como você consegue fazer tudo isso? Aí vem a cena que não vou esquecer, olhando para mim como se eu estivesse fazendo a pergunta de resposta mais lógica da Terra, ele me respondeu: - Hora, se você quer, você faz!
Daí em diante eu vi como a minha concepção sobre o tempo estava desgastada. Não havia como eu negar, por mais que cursar uma engenharia seja uma tarefa exigente, difícilmente seria mais exigente que cursar concomitantemente dois cursos também em universidades públicas exercercendo com eficiência as atividades na Empresa Junior.
Diante disto, como eu poderia dizer que "não tenho tempo" ?
Será que eu não deveria reconsiderar minha posição? Será que a realidade não estava me estampando em rosto algo que eu não queria aceitar?
Escolhi reconhecer que realmente eu poderia fazer diferente. Caso contrário, poderia ainda estar "sem tempo"... para as oportunidades.
Uma grande Abraço,
Josue Basen Pereira
Dieretor Presidente
Empresa Junior Joinville - FEJúnior
CCT - UDESC

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Empreendorismo como forma de viver

Muito se fala em empreendedorismo, empreendedores, intraempreendedorismo, mas de uma forma voltada somente a empresas e na geração de lucro.
Ser empreendedor é muito mais do que gerenciar uma empresa, relaciona-se com as atitudes que você toma no dia-a-dia, com o seu comportamento empreendedor.
E esse comportamento empreendedor, reflete-se muito nas atitudes da pessoa com pequenas decisões comuns que demonstram a pessoa que se faz e aquelas que realmente são empreendedoras, apesar de o próprio tema ser tratado de forma diferente por alguns autores.
Uma das características que grande parte dos estudiosos sobre o tema remete-se a iniciativa. Pois bem, se o empresário sabe que tem que fazer algo, ir atrás, e não apenas fazer a diferença mas ser a diferença, porque então essa atitude / comportamento é tão difícil de ser tomada?
Talvez, porque o empreendedorismo seja como escovar os dentes, é um exercício diário e prático, você não é empreededor hoje e amanhã não é mais, ou mesmo não é porque você fez um curso que sairá de lá modificando o mundo. Em primeiro lugar você deve aprender que quanto mais você pratica o empreendedorismo, melhor se sairá em sua empresa. Um exemplo maravilhoso de um grande empreendedor é o de Thomas Edison, que só depois de mais de 10 mil tentativas conseguiu inventar e aperfeiçoar a lâmpada incandescente.

Por isso não desanime se seu primeiro negócio não deu certo ainda, viva o empreendedorismo e lembre de Thomas Edison, ele não fracassou 9.999 vezes, mas encontrou 9.999 formas de não fazer uma lâmpada!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Qual a melhor idade para empreender?

Este é um artigo muito interessante, que fala de um tema bem frequente entre os universitários que tem ânsia para iniciar seu primeiro empreendimento.

Qual é a melhor idade para empreender?

Por Marcelo Costa Menezes*
 Divulgação
"Qual é a melhor idade para empreender? Existe uma idade mínima? E qual conselho você daria para um jovem de 20 anos que cursa Administração de Empresas para se capacitar para o processo de empreendedorismo?"

Leandro Rodrigues de Oliveira
Nova Friburgo, RJ

Não há idade determinada, certa ou errada, para ser empreendedor, isso é algo que ocorrerá naturalmente de acordo com o perfil de cada um. Contudo, aos jovens que se veem empreendedores, sugiro:

· Ser altamente atualizado e informado. Sem informação fica difícil identificar oportunidades
· Ser determinado em suas pesquisas, análises e estudos para minimizar os riscos
· Não cair na rotina e entrar em um processo robótico de suas atividades. Sempre buscar novas formas de melhorar
· Ter senso crítico e questionar o porquê das coisas. Isso abrirá a mente para as sugestões e questionamentos como: “por que não fazemos assim ou dessa outra forma”
· Antes de se aventurarem em seus próprios negócios, procurem ser empreendedores nas empresas em que trabalham
· E o mais importante, perca o medo de arriscar, de fracassar, pois o fracasso nos fortalece. Ademais, os jovens têm esse direito

Mas, para responder melhor a esta pergunta, acho que é mais prudente definir primeiro o que é ser empreendedor. Muitas pessoas, inclusive as mais jovens, acham que ser empreendedor é ter seu próprio negócio, ou seja, a partir do momento em que se tornam empresários passam a ser empreendedores. Esse pensamento está completamente equivocado. Ser empreendedor é muito mais que isso e não se limita ao empresariado. Há muitos empresários que não são empreendedores e vice-versa.

Em momentos de crise, quando o índice de desemprego cresce substancialmente, surgem muitos que se acham “empreendedores”. As pessoas, sem opções, resolvem pegar suas economias e investir em algum negócio, seja uma loja, lanchonete, oficina, etc. Mas fazem isso sem estar preparadas. Criam um negócio qualquer (um mero mercador que compra e vende), sem ter na veia o sangue empreendedor. E o resultado disso, que podemos chamar de desespero, não passa de mais um incremento nas estatísticas das pequenas empresas que fecham em menos de um ano. Esse é um exemplo clássico de que ser empreendedor não é ser empresário.

Ser empreendedor é pensar fora da “caixa”, do óbvio, e tentar novas soluções para melhorar sua atividade (seu trabalho). Um empresário empreendedor é aquele que vê oportunidades diferenciadas para o crescimento do seu negócio. Desde a área industrial, como formas mais eficazes e baratas de produção, até a área de vendas, como também vislumbrando novos mercados e apresentando seu produto de forma inovadora.

Uma pessoa pode também ser empreendedora no seu emprego, na sua função. Para isso basta desenvolver novos métodos, que de alguma forma gerem ganhos para o acionista da empresa. “Empreendedor é o individuo que detém uma capacidade nata de inovar, organizar, administrar e executar . Destaca-se gerando novos produtos - mercadorias ou serviços - a partir de conhecimentos e bens comuns. Em outras palavras é o profissional que, à sua maneira, modifica, pioneiramente, a forma de atuação de procedimentos considerados universais, com resultados bem superiores aos denominados “lugar comum”.

O espírito empreendedor está dentro de cada pessoa. É nato. E como todo dom, tem que ser desenvolvido, lapidado. Porém, às vezes fica escondido, sem manifestar-se, por uma série de fatores entre os quais destaca-se o medo de arriscar. Para que possamos desenvolver nossas habilidades empreendedoras temos que nos livrar do medo do fracasso, sair da zona de conforto e procurar sempre formas de agregar valor ao negócio.

* Marcelo Costa Menezes é empresário do setor de bicombustíveis e energia renovável, diretor do CJE – Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP - e membro do Conselho dos Novos Líderes

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Rede de conhecimento

Hoje quero dar uma dica para todos os empreendedores e empresários sobre uma série muito interessante editada pelo Banco do Brasil.
Trata-se da coleção Gestão Empresarial que traz dez temas de grande interesse por nós empreendedores como gestão de pessoal, fluxo de caixa, motivação de pessoal, entre outros temas.
Vale a leitura!
Segue o link abaixo do site onde você baixar os fascículos.


http://www.bb.com.br/portalbb/page3,108,3385,8,0,1,2.bb?codigoMenu=123&codigoNoticia=1967&codigoRet=461&bread=3

Não estou fazendo nenhum tipo de propaganda em prol do Banco do Brasil, mas sim pelo conhecimento que pode propiciar aos empreendedores.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A opção da simplicidade

Hoje darei a todos vocês um momento de reflexão em nossa vida de empresários, que quase sempre é tão corrida cheia de responsabilidades.

Aproveitem para não cair em excesso na vida e perder o sentido da mesma.


A opção da simplicidade

Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.

Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.

Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.

Viver com simplicidade é uma opção que se faz.

Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.

A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.

Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.

Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.

De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?

Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.

Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

Ela experiencia a alegria de ser, apenas.

Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.

Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.

Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.

Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...

Tudo isso compõe a simplicidade do existir.

Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.

Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.

Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.

É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.

Progredir sempre é uma necessidade humana.

Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.

Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.

Preste atenção em como você gasta seu tempo.

Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.

Experimente desapegar-se dos excessos.

Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.

Pense nisso.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A força de uma rede de contatos

Hoje vou falar de um tema muito importante para a vida dos empreendedores: a rede de contatos.
Todas as pessoas utilizam-se de uma rede de contatos para a realização de seus afazeres diários, tanto no trabalho como em sua vida pessoal. Trata-se basicamente da sua rede de relacionamentos, das pessoas que você conhece e compartilha experiências em diversos grupos como por exemplo pessoal, profissional, de âmbito acadêmico, grupos cívicos, religiosos, entre outros. Um das principais caraterísticas dos empreendedores de sucesso é a utilização de sua rede de contatos de forma proposital para atingir os seus objetivos, o que pode fazer a diferença para o sucesso de seu empreendimento devido ao conhecimento de pessoas-chave.
Vou demonstrar um passo-a-passo que fiz nesse sentido conseguir um financiamento para meu primeiro empreendimento.

1º passo: Estabeleça com clareza os seus objetivos, o quanto mais específicos melhor.

2º passo: Faça uma lista das pessoas que você precisa conhecer, ou que podem ajudá-lo na consecução de seus objetivos, e mostrando em que cada uma irá ajudar você.

3º passo: Estabeleça uma estratégia de como irá conhecer as pessoas que necessita. Por exemplo: Você necessita conhecer o dono de um renomado restaurante. Então você participa de uma feira da qual o dono do restaurante sempre participa.

4º passo: Mantenha sua rede atualizada, de preferência com o nome e importância de cada contato seu, para que ele não se esqueça de você.

Boa sorte!

terça-feira, 21 de julho de 2009

O medo inicial de se abrir uma empresa

Hoje vou falar do "medo" ou "barreira" para se abrir uma empresa, que percebo em grande parte das pessoas com quem eu convivo.
Para entender isso temos que pensar, na época da escola, em que o grande foco na sala de aula era "aprendecorar" os textos, e não havia nenhuma preocupação com o raciocínio lógico, e o aprendizado propriamente dito. Nesses momentos tive muitos aprendizados, sobre fórmulas, história do brasil, geografia, português e matemática além das outras matérias, mas o que pude perceber era a criação de jovens formatados, que seriam ótimos copiadores, doutores em decorar informações.
Com isto, cria-se entre os jovens ainda no ensino médio, a idéia de estudar e trabalhar, como se essas duas coisas fossem parecidas, ou até mesmo que uma complementasse a outra. Dessa forma, o campo de atuação de um jovem estudante começa a ser limitado desde a época da escola, e com a tendência de ir sempre no mais seguro, e que impede ou mesmo não forma a criação de mais empreendedores.
Na mesma linha muitas escolas de ensino superior, não possuem em sua matriz curricular um ensino voltado ao empreendedorismo, que estimule os alunos a criarem mais, e se arriscarem no mundo dos negócios, fazendo com que os mesmos acabem se formando para serem bons "empregados".
Continuando nesse raciocínio, quando o jovem, após alguns anos, não mais tão jovem resolve empreender ou por necessidade ou oportunidade de algum negócio promissor, além das dificuldades iniciais pertinentes a todo novo empreendimento, enfrenta uma barreira psicológica que veio se acumulando ao longo dos anos de uma vida baseada em segurança, ou o sonho de uma carreira pública.